Banc rios de Umuarama fazem manifesta‡Æo no ABN

(Umuarama) O Sindicato dos Bancários de Umuarama participou hoje de manifestação nas agências dos bancos pertencentes ao Grupo ABN. O ABN/Amro é um banco com sede na Holanda e que tem presença em dezenas de países. No Brasil o Grupo ABN controla os bancos Real e Sudameris, ambos com presença em Umuarama. A manifestação consistiu em distribuição de panfletos aos clientes e usuários dos dois bancos, precedidas de reunião com os funcionários.

 

Uma das novidades da manifestação dos sindicalistas é seu caráter global. Paulino Alves de Almeida, Coordenador do Sindicato dos Bancários de Umuarama, explica os motivos e a natureza dos protestos realizados hoje: “O Grupo ABN tem presença em vários países do mundo e há informações de que pretende demitir mais de 2.500 trabalhadores nos próximos meses, 500 dos quais na América Latina. Por isso, essa atividade foi organizada para acontecer no Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai. Se o banco é globalizado, nosso movimento agora também é.”.

 

Ainda segundo Paulino, as lutas e as reivindicações dos trabalhadores dos ramos muito marcados pela globalização, como o sistema financeiro, também tem que acompanhar o movimento dessas empresas. Em função disso, foi criada a Coordenadoria das Centrais Sindicais do Cone Sul, que reúne os sindicatos dos países do Mercosul. “É essa coordenadoria que convocou os protestos, para pressionar o ABN a não efetivar as demissões. Esse protesto foi realizado nas principais cidades do Brasil e do Cone Sul, onde há a presença do Grupo ABN”, concluiu Paulino.

 

Lindomar Aparecido Soares, Diretor de Formação e representante do Sindicato para assuntos do Grupo ABN, informa que, além do emprego, “Os funcionários tem apresentado ao Banco várias outras reivindicações, entre elas: isenção de tarifas, fim da terceirização fraudulenta, diminuição do turn over, melhoria nas condições de trabalho, convênio médico, criação de um fundo de pensão e realinhamento salarial para algumas funções.”.

 

Ainda segundo os sindicalistas, caso o Banco insista nas demissões, as manifestações deverão continuar.

        

Fonte: Seeb Umuarama

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