Banc rios de Rond“nia cruzam os bra‡os

(Porto Velho) Como deverá ocorrer em todo o Brasil, os bancários de Rondônia também vão paralisar suas atividades na terça-feira (26). A Greve de 24 horas foi determinada pelo Comando Nacional para protestar contra a intransigência dos banqueiros, que já anunciaram a disposição de não aumentar os salários da categoria. A campanha engloba os bancos públicos e privados.  

 

Na sexta (22) foi retardada por uma hora a abertura das agências do HSBC em Porto Velho (central), Cacoal e Ji-Paraná. Na quinta-feira, as agências do Real começaram o atendimento às 10h. No dia 19 foi a vez do Santander Banespa. "A nossa disposição é lutar pelo reajuste, que é justo. Até porque, os lucros exorbitantes dos banqueiros permitem uma melhor remuneração para os seus funcionários", considera o presidente do Sindicato dos Bancários de Rondônia, Cleiton dos Santos Silva. Ele cita o caso do HSBC, que anunciou um crescimento de 36% no primeiro semestre de 2006, em relação ao mesmo período de 2005. Os ganhos passaram de US$ 185 milhões para US$ 251 milhões, segundo a grande imprensa.  

 

A manifestação de sexta foi articulada à Jornada Internacional Luta dos bancários do HSBC, fato que fez parte das falas durante o protesto. Em Porto Velho, a manifestação contou com a participação massiva dos funcionários, no HSBC, a exemplo do que ocorreu no Real e Banespa, ficando clara a disposição dos bancários de adesão à greve de 24 horas marcada para a próxima terça-feira.

 

Em Cacoal, a 450 quilômetros da capital, o gerente tentou dificultar a manifestação. Na porta do banco, ele pressionou os funcionários para que entrassem na agência. Com isso, ao invés de uma hora de paralisação, a manifestação durou 45 minutos.

 

Em Ji-Paraná, a 350 quilômetros de Porto Velho, a participação dos bancários também foi muito forte. Neste município, além do diretor regional do SEEB, Irineu Almeida, outros diretores de Porto Velho, deram um apoio aos colegas durante a manifestação.

 

Na avaliação de Irineu Almeida, a insatisfação dos funcionários com a intransigência dos banqueiros ficou bem evidenciada durante o protesto, sendo que os bancários já se mostraram dispostos a participar da paralisação prevista para o dia 26.

 

Fonte: Seeb RO

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