(São Paulo) Cerca de 80 unidades de trabalho, incluindo agências e departamentos de bancos públicos e privados da base de Belo Horizonte e Região paralisaram suas atividades hoje em adesão à greve nacional de 24 horas deflagrada em assembléias realizadas em todo o país.O movimento atingiu cerca de 50% da categoria na Capital mineira, além de várias outras cidades no estado.
Mais uma vez o Bradesco e o Unibanco usaram a força policial contra a livre manifestação dos bancários. Três agências do Unibanco e uma do Bradesco, que estavam paralisadas, foram obrigadas a abrir pela força de interditos proibitórios e repressão policial. O Bradesco ainda utilizou de outro artifício para tentar impedir a greve: obrigou os bancários do Pólo a chegarem ao trabalho às 4h30 da madrugada.
Em Minas, além de Belo Horizonte, bancários de Betim, Contagem, Divinópolis, Lagoa Santa, Santa Luzia e Sete Lagoas também entraram em greve.
Em Juiz de Fora, os bancárias paralisaram treze agências: Caixa (Halfeld, Oscar Vidal, Padre Café, Mariano Procópio, Manoel Honório e Manchester); Banco do Brasil (agência Juiz de Fora, Halfeld e Marechal), Unibanco (Halfeld e Av. Rio Branco), Itaú (Av. Rio Branco) e Bradesco (Av. Rio Branco). A diretoria está concentrada no Itaú, Unibanco, Bradesco e Caixa da Av. Rio Branco, com várias faixas e realizando panfletagem. Com o divertido tema “Só pão”, os diretores distribuem somente pão à população, e não “sopão”, já que o salário da categoria está indo para o espaço.
Em Uberaba, a greve de 24 horas paralisou as quatro agências da Caixa Econômica Federal. O movimento contou com a adesão de 90% dos funcionários das agências Centro, São Benedito, Fidélis Reis e Guilherme Ferreira.
Em Ipatinga, o Sindicato foi para a porta das agências para mostrar a indignação da categoria com a falta de seriedade dos banqueiros em negociar. Foram feitos esclarecimentos aos clientes que apoiaram nossa mobilização.
Fonte: Sindicatos mineiros