Aumento real e fim do assédio moral são prioridades dos bancários, diz pesquisa

Júnior Barreto
Rede de Comunicação dos Bancários

Pesquisa de opinião com os bancários de todo país, encomendada pelo Comando Nacional e elaborada pela Fundação Escola de Sociologia e Política Jr (Fesp Jr), foi apresentada neste sábado 18 na 11ª Conferência Nacional dos Bancários, que está sendo realizada em São Paulo. O aumento real do salário, a elevação da PLR e do vale-alimentação e a valorização dos pisos salariais, além do combate ao assédio moral, foram considerados prioritários pelos bancários na Campanha Nacional 2009. 56,2% responderam que o índice de reajuste total reivindicado deve ser entre 5% a 10%.

A categoria também quer preservar os empregos, planos de previdência complementar, Plano de Cargos e Salários (PCS) e mais segurança nas agências. A pesquisa foi realizada entre os dias 18 de junho e 3 de julho de 2009, com 1.600 bancários em 17 capitais e no Distrito Federal. A amostra se deu por Estado e por segmentação de bancos públicos e privados.

O levantamento nacional revelou que 51,7% da categoria é formada por homens. Cerca de metade dos trabalhadores possui superior completo e 60% são filiados aos sindicatos da categoria.

Nos bancos públicos, 29,9% trabalham há mais de dez anos, a maioria ocupa cargos de Assistente/Auxiliar/Atendimento (56,5%) e 55,1% são filiados aos sindicatos. Já nos privados, 30,9% trabalham há mais de dez anos; 43,9% ocupam cargos de Assistente/Auxiliar/Atendimento.

A maioria avalia que a política atual em curso levará ao crescimento econômico e tem na educação a principal área em que se espera que o governo amplie a atuação.

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