Dando continuidade às audiências públicas em defesa dos bancos públicos, promovidas pelas entidades sindicais nas câmaras municipais, na sexta-feira (20) o Plenário do Legislativo de Guarulhos contou com uma grande presença de bancários, dirigentes sindicais, vereadores, um deputado estadual, munícipes e militantes do movimento de luta por moradia da ocupação Hugo Chaves na audiência pública contra o fechamento de agências bancárias do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
Os bancos públicos são responsáveis pelo financiamento das moradias populares e pelo crédito agrícola subsidiado. O fechamento das agências bancárias nas periferias das cidades é uma ação que propõe um Estado mínimo, prejudica o desenvolvimento local, dificulta a reforma agrária, interfere na concessão de crédito, atrapalha o comércio e empurra os empresários para fora da cidade por falta de infraestrutura.
Pesquisas realizadas pelas entidades sindicais e pelo Dieese mostram que os bancos públicos, em muitos municípios, detêm participações relevantes, por exemplo, na oferta de crédito, o que demonstra que são fundamentais para o fomento da economia local, além de sua inequívoca importância na execução das políticas públicas que promovem a igualdade social.
Confira as datas das próximas audiências públicas:
07/11 – Assembleia Legislativa de São Paulo
Audiências já realizadas:
21/09 – Câmara Municipal de Embu das Artes
28/09 – Câmara Municipal de Carapicuíba
29/09 – Câmara Municipal de Santo André
06/10 – Câmara Municipal de Barueri
18/10 – Câmara Municipal de Limeira
18/10 – Câmara Municipal de São Paulo
18/10 – Câmara Municipal de Catanduva
20/10 – Câmara Municipal de Guarulhos
26/10 – Câmara Municipal de Araraquara
27/10 – Câmara Municipal de Diadema
27/10 – Câmara Municipal de Osasco
Mesa permanente de negociação com a Caixa
A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) se reúnem com a direção do banco público na quinta-feira (26), em Brasília. Entre outros pontos, a representação dos bancários vai cobrar mais contratações; reversão dos descontos e reflexos na carreira dos empregados que aderiram à paralisação de 15 de março e as greves gerais dos dias 28 de abril e 30 de junho; e o não fechamento de agências, em especial as que atendem a população mais pobre, localizadas nas periferias, onde bancos privados não tem o interesse de atuar.
Clique aqui e saiba mais sobre a reunião.