Audiência vai discutir segurança em agência do Itaú em Curitiba no dia 26

Agência sem porta giratória e sem vigilantes aumenta risco de assaltos

Para impedir a manutenção do fechamento pelos bancários da agência Bigorrilho do Itaú por falta de segurança, o banco entrou com um ação judicial na 19ª Vara do Trabalho de Curitiba. A unidade está paralisada desde a sua inauguração, no dia 7 de abril.

A juíza não deferiu o pedido do banco, determinou que as partes se manifestassem e proferiu uma decisão determinando que uma audiência seja marcada na Justiça do Trabalho, agendada para o próximo dia 26 de maio.

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região se manifestou nos autos questionando a falta de segurança no local e protocolou um novo processo, pedindo que a Justiça do Trabalho não permita que o banco abra a agência sem as medidas básicas de segurança.

Modelo de insegurança

A agência Bigorrilho foi transformada em agência de negócios e o banco retirou as portas de segurança e as estruturas de caixas para atendimento aos clientes. Mas permanece com caixas eletrônicos para autoatendimento e a fachada de agência convencional. O banco também retirou os vigilantes.

Os bancários se sentem inseguros, devido à presença de caixas eletrônicos, que armazenam dinheiro. “Apesar de ter sido transformada e uma agência apenas para negócios com vendas de produtos, sem o atendimento ao cliente em caixas, a fachada é idêntica à de uma agência normal. Para o bandido, parece a mesma coisa. Isso sem contar com os ataques a caixas eletrônicos, que é se tornaram frequentes”, disse Reinaldo Cavalcanti de Oliveira, diretor do Sindicato.

Realocados

Com a agência fechada, os funcionários que ali trabalhavam foram realocados a outras unidades do banco na capital, sem previsão de retorno. “Além de deixar os funcionários expostos, o banco está descumprindo a lei”, ressaltou Armando Dibax, diretor do Sindicato.

Em nota, o Itaú respondeu apenas que, mesmo sem a porta giratória, a unidade “mantêm o nível de segurança”. Além disso, afirmou que a organização está “buscando sempre alternativas que ofereçam maior proteção”.

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