Como parte do Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, o Sindicato dos Bancários do Ceará realizou na quinta-feira (24), atos públicos em Fortaleza, no Edifício Sede da Caixa Econômica Federal, e na agência no município de Redenção. Dirigentes sindicais e empregados analisaram o momento crítico vivido pelo banco público, em face dos ataques sofridos pelo governo Temer, e a importância da solidariedade entre os trabalhadores na luta pela manutenção dos direitos conquistados.
A transformação porque passa a Caixa, com modificações via mudanças no Estatuto, ameaça principalmente o caráter 100% público do banco, alerta o presidente do SEEB/CE, Carlos Eduardo, que participou do ato em Redenção, no Maciço de Baturité. Segundo ele, a questão é muito mais ampla e não atinge apenas o plano Saúde Caixa, mas a própria Caixa.
“Todos nós precisamos estar unidos, os trabalhadores reunidos numa só voz, com a participação de todos empregados. Porque quando começar a mudança, temos que juntar todo mundo, os da ativa e os aposentados para enfrentar esse ataque que visa somente tirar direitos”, completou Marcos Saraiva.
Segundo o empregado Eugênio Bessa “vamos deixar de lado as disputas e discrepâncias de compreensão, porque precisamos fazer o grande enfrentamento inadiável, porque hoje vivenciamos a tomada da nossa nação, das nossas riquezas, dos nossos direitos, das nossas perceptivas e da nossa família. É necessário estarmos unidos, apesar da discrepância, porque os ataques vêm para atingir a todos”.
Tulio Menezes, diretor do Sindicato, enfatizou que “o alvo da mudanças no Estatuto da Caixa é a retirada dos direitos dos trabalhadores, que não só atingem nosso plano de saúde, mas todos direitos conquistados pela categoria historicamente, a custa de muita luta”, disse lembrando que é preciso unidade da categoria.
“Hoje o que está em jogo não é só a privatização das empresas públicas, mas é todo patrimônio nacional. Defender banco público é defender programas sociais, e esse governo ilegítimo e golpista, que só trabalha para o mercado financeiro, não tem compromisso com o social”, alertou Luciano Simplício, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/Ceará).