Atos em todo o país marcam o Dia Mundial de Luta Contra a Aids

(São Paulo) O Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi marcado no último sábado, 1º de dezembro, com atos no Brasil inteiro. Sindicatos de Bancários de todo o país participaram das atividades, como já é tradição.

O principal ato ocorreu no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, com a participação de lideranças religiosas, do ministro da Saúde José Gomes Temporão; o cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, dom Eusébio Oscar Scheid; e o deputado federal Chico D’Ângelo (PT-RJ), presidente da Frente Parlamentar de HIV e Aids, que será lançada no próximo dia 5, além de representantes da sociedade civil e de pessoas que vivem com o HIV.

Um laço vermelho de oito metros de altura foi colocado aos pés da estátua. O laço é o símbolo de solidariedade pelas pessoas afetadas pela epidemia, que hoje atinge 33,2 milhões em todo o mundo. No Brasil, são 600 mil infectados pelo HIV.

“Este dia anual de mobilização mundial é uma forma de sensibilizar as pessoas para o combate desta pandemia, sobretudo na África, que é o continente mais atingido e responsável por 75% das mortes provocadas pela aids em todo o mundo. Na América Latina, segundo a ONU, 100 mil novas pessoas foram contaminadas com o vírus em 2007 e mais de 58 mil pessoas morreram no último ano”, lamenta Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT. Segundo ele, aproximadamente um terço de todas os portadores de HIV na América Latina residem no Brasil.

Para este ano, a campanha do Brasil para o Dia Mundial lançada no último dia 27 está focada nos jovens. De 1980 a junho deste ano, o Brasil registrou 54.965 casos de aids em jovens de 13 a 24 anos. “Hoje, as meninas jovens estão entre as principais vítimas da aids. Enquanto que na população geral há 15 casos da doença em homens para 10 em mulheres, na faixa etária de 13 a 19 anos, para cada 6 meninos com aids, há 10 meninas”, comenta Plínio.

A campanha, mantida pelo Ministério da Saúde, tem como slogan “Sua atitude tem muita força na luta contra a aids” e pretende afirmar os direitos do jovem de viver sua sexualidade e de ter acesso ao preservativo e a informação. A protagonista da campanha é a cantora Negra Li.

Fonte: Contraf-CUT, com agências

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