Atos chamam população para combater abusos e violência sexual infanto-juvenil

Na tarde de hoje, 18 de maio, o Sindicato dos Bancários de Bragança e Região, promoveu, na Praça Raul Leme, em Bragança, e na Praça do Mercado, em Atibaia, atos públicos para incentivar a população a denunciar abusos, violência e exploração de crianças e adolescentes através do Disque 100.

Foram distribuídos jornais com informações sobre o assunto, como, por exemplo, orientações para que os pais possam perceber se seus filhos estão sendo vítimas de abuso.

A campanha é uma iniciativa da Federação dos Empregados em Empresas de Crédito do Estado de São Paulo (FETEC CUT-SP) e teve início em 2008. Na primeira fase, foi elaborada uma cartilha e promovidos atos de debates voltados para formadores de opinião. A subsede da OAB de Bragança sediou um destes debates.

O objetivo da segunda fase é massificar as informações sobre o assunto e incentivar a população a denunciar casos de abusos e violência sexual contra crianças e adolescentes através do Disque 100.

No último dia 12, a segunda etapa da campanha foi lançada na Câmara Municipal de Atibaia.

Os atos, que incluem distribuição de cartilhas e jornais com linguagem acessível a toda população, acontecem às 14 horas, na Praça Raul Leme, em Bragança, e na Praça do Mercado em Atibaia.

LEI- “Para combater esse tipo de atrocidade, o governo brasileiro criou a Lei 9970/00, que institui o 18 de Maio como Dia Nacional de Combate contra o Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data foi escolhida porque em 18 de maio de 1973, em Vitória/ES, um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Crime Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas 08 anos de idade que foi raptada, drogada, estuprada e morta numa orgia de drogas e sexo promovida por jovens de classe média alta daquela cidade e que, por influência das famílias, seguiram impunes apesar de o crime ser considerado hediondo.

De acordo com a diretora de Políticas Sociais da FETEC/CUT-SP), Maria Izabel da Silva, a motivação para criação de uma data, como mais um elemento de reforço ao enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes, foi a de criar capacidade de mobilização dos diferentes setores da sociedade, dos governos e da mídia para formação de uma forte opinião pública contra esse tipo de violência infanto-juvenil.

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