Ato unificado contra a Reforma da Previdência em Dourados

Trabalhadores de todos país ligados a Central Única dos Trabalhadores (CUT), as demais centrais sindicais e diversos movimentos sociais realizaram nesta segunda-feira (19), atos, manifestações e paralisações contra a votação da reforma da Previdência.

O Sindicato dos Bancários de Dourados, juntamente com outros sindicatos de de Dourados realizaram um ato público na Praça Antônio João centro da cidade, onde também aconteceu o retardamento na abertura das agências bancárias.

Professores, bancários, servidores públicos e metalúrgicos participaram do manifesto, sendo que rede estadual e municipal de ensino, não houve aulas nesta segunda-feira(19)

Essa atividade é mais um reforço contra a intenção do governo Temer em levar adiante a votação da reforma da Previdência, que pretende acabar com a aposentadoria de milhares de brasileiros.

A participação da população é essencial para que os direitos da classe trabalhadora sejam mantidos. O ataque é contra todos os trabalhadores e contra os que precisam se aposentar neste pais. 

Com a reforma da reforma da Previdência, o governo pretende enfraquecer o sistema de seguridade social e favorecer apenas o grande capital. O povo tem que se manter mobilizado. 

Precisamos alertar e conscientizar os trabalhadores sobre os prejuízos que terão caso a proposta de reforma seja aprovada e isso foi feito durante toda a manha deste dia 19 de fevereiro, disse Ronaldo Ferreira Ramos presidente do Sindicato dos Bancários de Dourados.

Ramos lembrou ainda que há uma convocação nacional para pressionar as bancadas federais em não votar essa reforma da previdência.

No Mato Grosso do Sul, 5 deputados federais e 3 senadores já votaram contra a classe trabalhadora, aprovando a reforma trabalhista e a terceirização irrestrita, pois isso é importante que mostremos nossa posição e que eles se posicionem também.

Vamos enviar e-mail para os parlamentares cobrando um posicionamento contrário à reforma da previdência, caso contrário, poderão perder votos nas eleições deste ano. 

Senador Waldemir Moka – PMDB: [email protected]

Senadora Simone Tebet – PMDB: [email protected]

Senador Pedro Chaves – PSC: [email protected]

Deputado Elizeu Dionísio – PSDB: [email protected]

Deputada Tereza Cristina – DEM: [email protected]

Deputado Geraldo Resende – PSDB [email protected]

Deputado Henrique Mandetta – DEM: [email protected]

Deputado Licenciado Carlos Marun – PMDB: [email protected]

São necessários 308 votos para garantir a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma da Previdência, que prevê o aumento da idade mínima de concessão da aposentadoria para 62 anos, no caso das mulheres, e 65 anos para os homens. O projeto da reforma, como foi apresentado, demandaria do trabalhador o mínimo de 25 anos de contribuição para acessar a aposentadoria por idade.

Embora ainda não tenha conquistados os 308 votos necessários para aprovar as alterações nas aposentadorias, o Governo estabeleceu o dia 28 de fevereiro como o prazo final para aprovar a medida que entra em semana decisiva.

O governo já havia cedido em pontos de sua proposta original para aprovar a medida na comissão Especial da Câmara, em novembro do ano passado. Entre as principais mudanças se destacam quatro pontos principais:

1- Idade mínima de aposentadoria, com a regra de transição até 2042; 62 anos para mulheres e 65 para homens (INSS e servidores); 60 para professores de ambos os sexos; 55 anos para policiais e trabalhadores em condições prejudiciais à saúde

2- Tempo mínimo de contribuição de 15 anos para segurados do INSS e de 25 anos para servidores públicos;

3- Novo cálculo do valor da aposentadoria, começando de 60% para 15 anos de contribuição até 100% para 40 anos;

4- Receitas previdenciárias deixam de ser submetidas à DRU (Desvinculação de Receitas da União)

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