Atividade em Londrina busca apoio da população contra desmonte da Caixa

Nesta terça-feira (31), Dia Nacional de Luta dos Empregados da Caixa Econômica Federal, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Londrina realizou atividades nas agências Ouro Verde e Saul Elkind, com a distribuição de Carta Aberta aos clientes e usuários e coleta de apoios ao abaixo-assinado cobrando mais contratações e pela manutenção do banco 100% público.

Nas duas unidades, segundo Amaury Soares, diretor do Sindicato de Londrina, também foram realizadas reuniões com os bancários e bancárias para repassar informes a respeito da primeira rodada de negociação permanente com a Caixa, ocorrida no último dia 24/01, e para debater o aumento abusivo imposto nas contribuições do Plano de Saúde.

“Ressaltamos ao pessoal que é preciso retomar a mobilização para impedir o desmonte da Caixa, combater a retirada de direitos e lutar por mais contratações, pois só assim será possível regularizar as condições de trabalho nas unidades”, relata.

De acordo com o documento divulgado internamente pelo banco no dia 26 de janeiro, a mensalidade do Saúde Caixa para os empregados da ativa e aposentados passará de 2% para 3,46% da remuneração base; a coparticipação das despesas assistenciais sobe de 20% para 30% e o valor limite da coparticipação passa de R$ 2.400,00 para R$ 4.200,00. Nesse último caso, toda vez que o assistido ultrapassa esse gasto, o complemento é feito pela Caixa.

“Essa nova política de recursos humanos veio para reduzir o quadro, cortar direitos e também inviabiliza a manutenção do nosso Plano de Saúde. Cabe lembrar que o Saúde Caixa tem uma previsão de R$ 700 milhões de superávit no balanço de 2016, o que demonstra não ser necessário aumentar as contribuições dos usuários”, argumenta.

Ação na Justiça

A Contraf-CUT, a Fenae e os Sindicatos ingressaram com ação na Justiça no último dia 27/01 contra o aumento abusivo das mensalidades do Saúde Caixa.

As entidades denunciam que o reajuste efetuado representa descumprimento do Acordo Coletivo que obriga o banco a negociar com os empregados mudanças no Plano de Saúde.

“Essa medida foi tomada unilateralmente, sem que fossem apresentados balanços ou debatida com representantes dos empregados uma justificativa para a mesma. Por isso, estamos em luta para reverter mais essa arbitrariedade da direção da Caixa”, finaliza Amaury Soares.

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