Foi assinado nesta terça-feira, dia 18/10, o acordo aditivo dos funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). A cerimônia aconteceu na sede administrativa do Banco, em Fortaleza, e contou com representantes da Contraf-CUT, Fetrafi/NE, Feeb BA/SE e sindicatos do Nordeste com BNB na base. Pelo Banco, compareceram o presidente da Instituição, Marcos Holanda e vários membros da diretoria.
O secretário-geral da Contraf-CUT, Carlos de Souza, considerou positiva a mobilização da categoria bancária nesses 31 dias de greve, pois foi essa resistência que garantiu direitos importantes para todos. “Nesse cenário adverso que vivemos atualmente, o BNB e os bancos públicos como um todo precisam ser defendidos. Nós somos parceiros nessa luta e apostamos na valorização e na defesa dos direitos dos trabalhadores como pilar fundamental para fortalecer essas instituições. Afinal, são os funcionários que constroem esses bancos”, afirmou.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará e da Fetrafi/NE, Carlos Eduardo Bezerra, destacou o papel fundamental da categoria no encerramento de mais esta etapa: a celebração do acordo aditivo. “Essa greve foi um momento de muita resistência diante de um cenário político-econômico adverso onde nós lutamos não só para celebrar um acordo, mas também pelo fortalecimento do BNB e de seus funcionários. Esse momento de hoje só existe em decorrência da nossa mobilização e da valorização do diálogo e do processo negocial”, destacou ele.
Para Tomaz de Aquino, coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB, que assessora a Contraf-CUT nas negociações da mesa permanente, o acordo bianual garantiu direitos e resguardou conquistas importantes do funcionalismo do Banco. “O acordo celebrado este ano fortalece o papel da mesa permanente, pois teremos mais tempo para nos aprofundarmos em temas importantes para os funcionários, como a revisão do PCR, por exemplo”. O dirigente destacou ainda a anistia integral dos dias de greve como uma importante conquista e enfatizou que os sindicatos estão juntos na luta em defesa do BNB, valorizando o seu papel social de banco de desenvolvimento.