Assembl‚ias nesta segunda preparam a greve de 24h da ter‡a

(São Paulo) Depois de cinco rodadas de negociação e de quase dois meses de Campanha, bancários de todo o Brasil realizam nesta segunda-feira assembléias para definir a greve de 24 horas que deve ser deflagrada no dia 26, terça-feira. A paralisação foi definida pelo Comando Nacional logo após a última negociação com a Fenaban, no dia 19, quando os banqueiros mantiveram a postura de não apresentar propostas e falar em reajuste zero. Nem uma nova reunião foi marcada.

 

“Os bancários já realizam muitas atividades, com protestos e paralisações, mas até agora os banqueiros não se sentiram pressionados suficiente para apresentar proposta. Por isso é fundamental que os bancários paralisem as atividades durante toda a terça-feira e em todo o Brasil. Esta greve de 24 horas tem que ser forte para pressionar a Fenaban a negociar com seriedade. Esta é a primeira vez em muito tempo que chegamos ao final de setembro sem proposta”, destaca Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.

 

A minuta de reivindicações dos bancários foi entregue à Fenaban no dia 10 de agosto. De lá para cá, cinco rodadas de negociações ocorreram, sem que os banqueiros apresentassem contraproposta para as cláusulas econômicas. O único avanço até agora foi que os bancos, depois de muita pressão, aceitaram discutir a melhora na segurança e o combate ao assédio moral em mesas específicas.

 

“Vamos intensificar as atividades nesta terça-feira porque sem pressão os banqueiros não vão apresentar nada. Nossa campanha nunca foi fácil e este ano não é diferente. A ganância é muito grande, não importa o quanto o lucro cresça, os bancos não querem dividir o bolo. É importante que a greve de 24 horas atinja o Brasil inteiro”, afirma William Mendes, secretário de Imprensa da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT

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