(São Paulo) Nas assembléias que acontecem nesta quinta-feira, os bancários decidirão por atos e paralisações na sexta em todo o país. “Nossa mobilização é a maneira de fazer os banqueiros mudarem sua proposta. Já deixamos claro que queremos aumento real, melhor PLR, valorização dos pisos e conquista de um novo direito, além da melhoria das condições de saúde, trabalho, igualdade de oportunidades, entre outras reivindicações”, afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.
Nas últimas rodadas de negociação que aconteceram entre o Comando Nacional e a Fenaban, os banqueiros não avançaram em nada na proposta feita no dia 21, de correção de 4,82% (a inflação do período), PLR nos mesmos moldes de 2006 e concessão da 13ª. Cesta-alimentação. “Isso é insuficiente, se a proposta não melhorar, faremos greve por tempo indeterminado a partir do dia 3 de outubro, conforme indicou o Comando Nacional, afirma Carlos Cordeiro, secretário geral da Contraf-CUT.
Nova negociação – Está marcada para sexta-feira, dia 28, em São Paulo, nova rodada de negociação entre o Comando Nacional e a Fenaban, em que devem voltar a ser discutidas as cláusulas econômicas da Campanha Nacional dos Bancários.