Em assembléia geral extraordinária realizada no dia 29/9, a ampla maioria dos cerca de 400 bancários presentes determinou por uma paralisação de 24 horas durante todo o dia 30/9.
A greve foi aprovada em resposta a proposta de 7,5% de reajuste apresentada pela Fenaban na última negociação com o Comando Nacional dos Bancários, realizada dia 24/9. “Esperamos a união de todos para construirmos uma greve vitoriosa e conseguirmos arrancar dos banqueiros uma proposta digna para a categoria bancária”, afirmou o diretor de Imprensa do Sindicato dos Bancários, Tomaz de Aquino.
Os diretores do Sindicato enfatizaram a necessidade de união de todos, principalmente para construir uma greve forte no setor privado. “Essa é a hora de mostrarmos nossa força e darmos uma resposta firme para os banqueiros, tanto de banco público quanto de banco privado, para que eles vejam que nós estamos unidos e não vamos recuar em busca de nossas reivindicações. Se não houver avanços nas negociações, vamos à greve por tempo indeterminado”, declarou o diretor do Sindicato, Gabriel Motta.
Uma reunião do Comando Nacional dos Bancários deve acontecer na próxima quarta-feira, dia 1º/10, às 14h, em São Paulo, quando os bancários vão tentar reabrir o canal de negociação com os banqueiros. “Defendemos a rejeição da proposta da Fenaban por acreditarmos que ela é insuficiente para a categoria. E essa greve de 24 horas é a resposta que queremos dar aos banqueiros, como forma de pressionarmos a retomada do processo de negociação porque nós queremos negociar. Agora, se os banqueiros continuarem com essa postura intransigente de dizer ‘não’ para todas as nossas reivindicações, a nossa resposta será mais forte: greve por tempo indeterminado em todos os bancos, por todo o País”, concluiu o presidente interino do Sindicato, Carlos Eduardo.