As agências Barão de Mauá, em Mauá, Senador Flaquer, em Santo André, e Paço Municipal, em São Bernardo do Campo, foram alvos de criminosos nas últimas duas semanas, sempre durante o expediente de trabalho. No caso da agência Paço, os funcionários foram surpreendidos pelos assaltantes num sábado. Por sinal, já tramita na Justiça o questionamento feito pelo Sindicato dos Bancários do ABC sobre trabalho aos sábados em São Bernardo.
Segundo Eric Nilson, secretário-geral do Sindicato e funcionário do Santander, muitos estão trabalhando sob forte pressão emocional “por terem passado por experiências de violência dentro do banco mais de uma vez”.
Em defesa dos funcionários
O Sindicato cobrou do Banco o remanejamento dos que sofreram o trauma e estão abalados emocionalmente e, portanto, sem condições de permanecerem na agência. Além disso, a entidade exige a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT).
“Embora tenha cumprido parte das reivindicações, o banco burocratiza a emissão do CAT pedindo uma série de pormenores sem importância”, diz Eric. Na tarde de terça-feira, dia 29, em São Paulo, a Contraf-CUT, federações e sindicatos discutiram com a direção do Santander, em pauta única, as condições de trabalho nas agências.