(Rio) O caixa eletrônico do Itaú que fica no saguão do prédio da Secretaria Estadual de Agricultura, Pesca e Abastecimento do Rio de Janeiro amanheceu nesta quarta-feira com um rombo em sua lateral e sem os R$ 70 mil que estavam em seu cofre. Durante o assalto, dois vigias e um motorista da Secretaria foram mantidos como reféns.
O prédio da Secretaria fica numa área de cerca de 20 mil metros quadrados, dentro do Horto Botânico de Niterói, no bairro do Fonseca. O assalto aconteceu de madrugada e foi realizado por uma quadrilha que, segundo o jornal O Fluminense, seria formada por pelo menos seis homens que usavam rádios para se comunicar. A polícia suspeita que os ladrões tenham entrado no prédio durante o horário normal de funcionamento do horto para não levantar suspeitas. Por volta de duas da madrugada, eles renderam e amarraram um vigia que ficava na entrada do Horto e outro que tomava conta do prédio. Um funcionário que dirigia um veículo da Secretaria também foi rendido e amarrado. A chapa de metal do caixa eletrônico foi cortada com um maçarico.
Depois de recolherem o dinheiro, os assaltantes fugiram no carro da Secretaria de Agricultura, levando os R$ 70 mil que estavam no caixa eletrônico, abastecido na véspera. Os bandidos levaram também cartuchos de tinta para impressoras que encontraram em salas vizinhas, objetos que são pequenos e fáceis de vender.
No mesmo local onde fica a Secretaria, funcionam também a Empresa de Assistencia Técnica e Extensão Rural – EMATER. Em prédios vizinhos ficam a sede da Fundação do Instituto de Pesca do Rio de Janeiro – Fiperj e a Empresa de Pesca e Agropecuária (Pesagro). Ao todo, trabalham no Horto cerca de 200 pessoas.
Sem segurança
Os dois vigilantes que foram rendidos não trabalham armados. O Horto fica em frente ao Presídio Vieira Ferreira Neto e a viatura da PM que fazia a segurança no local foi retirada no mês passado por ordem do comandante do 12º BMP, tenente-coronel Nilton José Rosestolato. Segundo o policial, a maioria dos internos do presídio é de idosos e pessoas com deficiência, o que reduziria o risco de fuga, tornando desnecessário o policiamento. Há um ano, um cofre foi roubado de maneira semelhante no mesmo local.
Fonte: Feeb RJ/ES