Os bancos hoje estão batendo seus próprios recordes dia após dia. São números que deixam qualquer matemático louco.
Essa postura agressiva do banco em suas ações deixam seus acionistas e diretores realizados com a certeza de que tudo podem.
Reflexos das ações feitas já estão presentes na vida do bancário há algum tempo. A moda agora no Itaú é reduzir funcionários das áreas comercial e operacional, entre os quais caixas e gerentes comerciais e operacionais, tudo em nome da redução de custos. O jargão quadro reduzido é frequentemente usado nos corredores do banco.
Há agências, por exemplo, que já estão há mais de 50 dias sem gerentes, obrigando funcionários a se desdobrarem para atender os clientes. O stress é tanto que chega a níveis alarmantes, haja vista os funcionários não possuírem autorização para liberar diversas operações, causando uma impotência geral.
Temos gerente-geral comercial cobrindo três agências por dia, para liberar as operações. Chega a ser patético como o banco trata seus funcionários e também seus clientes.
Para completar esse quadro bizarro, possuímos a GESTÃO DO TERROR, em que a responsável visita as agências, só faz cobranças sobre performances e “desafia” os funcionários a alcançarem suas metas de forma nada ortodoxa.
O que assistimos na mídia hoje é de um banco perfeito, que sorteia brindes, coloca clientes satisfeitos em paradisíacas praias ou piscinas totalmente exclusivas. No entanto, a realidade é totalmente diferente. Os bancários são frequentemente demitidos e os que ficam tem de “segurar o rojão”. Os clientes também perdem, porque a solução final, que é a Internet, não resolve seus problemas corriqueiros e as agências estão desfalcadas de funcionários, computadores, ar-condicionado. Os ATMs estão ficando sucateados e a manutenção é feita por empresas terceirizadas.
Acorda Itaú!!
Seu maior patrimônio é e vai continuar sendo os bancários e os clientes.