Em Aracaju, a Greve Geral desta sexta-feira (30) contagiou os trabalhadores e trabalhadoras. Os bancos, lojas, serviços públicos e transporte coletivo não funcionaram. No centro comercial, no Calçadão João Pessoa, grupos de manifestantes realizaram passeatas para demonstrar indignação quanto à tramitação acelerada das reformas trabalhista e previdenciária. Na capital sergipana, aderiram o movimento bancários, auditores fiscais tributários, comerciários, enfermeiros, servidores públicos e rodoviários. Logo mais, às 15h, as centrais sindicais realizaram um Ato Unificado Contra as Reformas, na Praça General Valadão.
Bancos fechados
Logo no início da manhã, os diretores do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) visitaram todas as agências bancárias do setor público e privado, do Centro de Aracaju, reforçando a adesão da categoria a mais uma histórica greve de 2017. “A greve de hoje, também ficará na história do País. Foi mais bonita e mais forte do que a realizada no último dia 28 de abril. A classe trabalhadora mais uma vez demonstra unidade e sua firmeza contra o governo golpista de Michel Temer e contra as reformas neoliberais”, afirma a presidenta do SEEB/SE, Ivânia Pereira.
Nos calçadões João Pessoa e Laranjeiras, vários grupos de manifestantes saíram em passeata, evocando ‘Fora Temer”. Uma tropa da Polícia Militar monitorou as manifestações, que ocorreram sem incidentes.
