Ap¢s den£ncias, DRT deve autuar Unibanco em SP

(São Paulo) O Unibanco deverá ser autuado pela Delegacia Regional do Trabalho DRT – SP por manter cerca de 40 bancários trabalhando no prédio da Praça do Patriarca, sem registro de horário de entrada e de almoço. A informação foi dada pelos auditores da DRT-SP, que foram apurar as denúncias de crime contra a organização do trabalho protocoladas pelo Sindicato, na DRT e no Ministério Público do Trabalho.

O Sindicato recebeu e-mails e telefonemas de bancários vítimas de contingenciamento. O banco teria obrigado os funcionários a entrar mais cedo e até permanecer durante toda à noite no local para furar a greve de 24 horas, realizada nesta terça-feira, dia 26. “Horas depois da categoria decidir em favor da paralisação, o Unibanco desrespeitou a o direito dos trabalhadores e obrigou seus empregados a comparecer ao trabalho”, ressaltou Jair Alves, Fetec/CUT-SP.

Veja algumas das mensagens que chegaram ao Sindicato.

“Funcionários dormem essa noite em lugares precários dentro do Unibanco, com pouca comida e sendo pressionados por gestores”.

“Pelo que eu pude ver, não é só no Edifício Boa Vista (Unibanco) que está acontecendo esse tipo de acomodação para os seus colaboradores. No meu setor, também estão acontecendo essas coisas. Tem gente que está sendo deslocada para outro ponto de trabalho que não sejam os edifícios administrativos do Unibanco. Os funcionários estão indo para o ITM – Call Center, edifício 7 de Abril, e outros estão sendo convocados para entrar às 4h. Esse é o meu recado.”

“Como se não bastasse o Unibanco está vendo a possibilidade de manter sua contingência na 7de Abril, está verificando um espaço disponível para disponibilizar computadores e telefones para os funcionários”

“Em toda iminência de greve, os funcionários do Unibanco estão sendo orientados a levar material para casa e trabalhar fora do local de trabalho, em qualquer computador disponível. Lembrando que muitas informações são confidenciais dos clientes, somos obrigados a assumir a responsabilidade de andar pra cima e pra baixo com material confidencial do banco”.

Fonte: Elisângela Cordeiro – Seeb SP

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