Se na segunda-feira (19), a greve nacional bateu recorde de agências fechadas em seus 14º dia em todo o País, a quarta-feira, 21/9, será dia de o movimento ficar ainda mais fortalecido. Na retomada da greve após o Feriado Farroupilha, no Rio Grande do Sul, os bancários realizam uma assembleia para projetar os próximos passos da caminhada e para mobilizar os bancários para pressionar a Fenaban a voltar à mesa de negociação, em São Paulo, com uma proposta decente. Na área de abrangência do SindBancários, 295 agências ficaram fechadas, totalizando 973 no Rio Grande do Sul e 13.071 em todo o País.
A assembleia será às 14h da quarta-feira, após uma jornada de lutas que começa bem cedo com os Piquetes Móveis. Logo após, a partir das 10h da manhã, na Praça da Alfândega, entre a Caixa e o Banrisul, o ex-governador do Estado e ex-presidente do SindBancários, Olívio Dutra, fará a aula pública “A Organização das Lutas dos Trabalhadores”.
Na segunda-feira, a greve acordou cedo na área de abrangência do SindBancários. Logo cedo, os Piquetes Móveis partiram com dirigentes sindicais para o trabalho de convencimento. Em algumas agências, com a do Itaú, na Azenha, os bancários realizaram o tradicional “salchipão”, o pão com salsichão. Outra que serviu aos trabalhadores o tradicional almoço da resistência foi a agência Sarandi do Bradesco.
O SindBancários avisa que a greve chegou em uma hora fundamental. É tempo de ampliar o movimento, com participação e unidade. Com um maior volume de pressão, os negociadores da Fenaban, certamente sentirão que a estratégia de pressionar a greve abrindo agências na marra não surtiu efeito, assim como a tática de cansar o movimento. Vamos à luta. É tempo de pressão sobre a mesa de negociação. Só a luta te garante!