Após afirmar que não haveria mais demissões em São Paulo, o HSBC mandou embora cerca de 40 trabalhadores do Centro Administrativo de São Paulo (Casp). Dos dispensados, 30 eram da área de Câmbio e também havia funcionários do RMO e o TSU.
No início do ano, o banco anunciou o fechamento de agências e cerca de 40 cortes em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. Os dirigentes sindicais de São Paulo entraram em contato com a direção do HSBC na última semana.
“Deixamos claro que a reestruturação não pode significar dispensas e eles confirmaram que não fariam demissões aqui. Um absurdo tamanha falta de transparência. Alguns trabalhadores tinham mais de 25 anos de HSBC. Uma falta de respeito com quem estava prestes a entrar na pré-aposentadoria”, diz o diretor da Fetec/CUT-SP Paulo Sobrinho.
PLR
O Sindicato continua cobrando do banco uma posição sobre o pagamento da PLR. “A instituição financeira não firmou acordo sobre o valor da segunda parcela. O Sindicato não aceita essa postura de arrogância e falta de compromisso com os funcionários que são os verdadeiros responsáveis pelo lucro e desempenho do banco inglês aqui no Brasil”, diz Paulo Sobrinho.
