Todo futuro papai tem direito a uma licença paternidade de cinco dias. Mas, a categoria bancária pode ampliar esta licença para 20 dias. Esta é uma conquista das negociações realizadas durante a Campanha Nacional dos Bancários de 2016.
Mas, atenção! Só tem direito a ela os bancários que fizerem um curso de paternidade responsável e apresentarem a comprovação ao banco.
Diversos sindicatos oferecem o curso, como o Sindicato dos Bancários de São Paulo, que o oferece na modalidade on line com descontos aos bancários filiados a qualquer sindicato associado à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Para não sindicalizados, o custo é de R$ 150. Os sindicalizados pagam apenas R$ 50.
“O curso, que é interdisciplinar, recebeu nota 9,5 da última turma, em março, o que mostra a excelente avaliação dos participantes. Esse é um momento especial, que ficará marcado na vida dos pais e das mães, afinal, no corre-corre da vida destinamos pouco tempo para pensar nestas relações e cuidados tão essenciais”, ressalta Ana Tercia Sanches, professora e pesquisadora da Faculdade 28 de Agosto.
As aulas da próxima turma do curso Paternidade Responsável e Relações Compartilhadas serão realizadas de 17 a 20 de maio, , das 19h30 às 21h30, e os papais devem se inscrever até o dia 13 (clique aqui para se inscrever).
Sobre o curso
Em virtude da pandemia de coronavírus, o curso de Paternidade Responsável e Relações Compartilhadas passou a ser realizado totalmente on-line, com todas as aulas ao vivo, o que garante a interação entre alunos e professores.
A proposta é promover uma reflexão sobre a paternidade e a maternidade no mundo contemporâneo. São abordados pontos como o momento na vida do pai, os desafios para a família com a chegada do novo integrante, depressão pós-parto e o respeito à condição biológica e psicológica da mulher. Os alunos também aprendem a trocar fralda, colocar para dormir, alimentação e pós-mamada, entre outros assuntos que auxiliarão a desmistificar o dia a dia com o bebê, além de conceitos pedagógicos novos e antigos, educação para igualdade e a função paterna nesse contexto.