Amanhã (sábado, 3 de julho) vão acontecer manifestações contra o governo Bolsonaro. As manifestações são convocadas pelas centrais sindicais, as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, movimentos sociais e partidos de oposição. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) também participa da convocação.
Estão confirmadas manifestações em mais de 250 cidades do país, além de atos no Canadá, Estados Unidos, Espanha, Portugal e Reino Unido. As recentes denúncias de corrupção na compra de vacinas pelo governo reforçam a mobilização contra Bolsonaro. O movimento também pede auxílio emergencial de R$ 600, vacinas para todos e todas, mais investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) e na educação, mais empregos, contra as privatizações e desmonte das empresas públicas, inclusive os bancos públicos, e contra a Reforma Administrativa.
Por causa do risco de contágio, todos os cuidados estão sendo tomados para esses eventos, com o distanciamento social nas manifestações de rua e o uso intenso das redes sociais. As manifestações de amanhã reforçam a pressão para que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) dê andamento ao processo de impeachment de Bolsonaro, entregue nesta quarta-feira (30) por diversos movimentos e correntes políticas. O pedido agrega 23 tipos penais que teriam sido cometidos pelo presidente.