(Recife) No Brasil, foram 6.925 trabalhadores. Em Pernambuco, 205 – 40 somente na Gerel – Gerência Regional de Logística. O número de funcionários do Banco do Brasil que aderiram ao Programa de Aposentadoria Incentivada do banco confirma: ninguém agüenta mais trabalhar no Banco do Brasil.
Em pouco tempo, o programa obteve mais adesões do que a meta inicial do banco, de 5 mil aposentadorias. É quase 40% do teto estabelecido pelo programa, de 12 mil adesões. "O banco perde, com isso, cerca de 10% de seus quadros. Pior: perde sua memória, gente que carrega consigo a cultura e a história do banco. Leva tempo até que os mais novos consigam substituir quem já tinha este traquejo. E, com isso, vai piorar a situação dos bancários – com mais demanda de trabalho, pressão e extrapolação de jornada", avalia o presidente do Sindicato, Marlos Guedes.
Para Marlos, a intenção do banco é se livrar dos mais antigos para contratar outros mais baratos. Em suma, precarizar a mão-de-obra e ficar cada vez mais parecido com um banco privado. Um pacote que se complementa com a ampliação das terceirizações. Nesta Campanha Nacional, o Sindicato de Pernambuco está centrando as atenções entre o pessoal do Banco do Brasil. O objetivo é, em reuniões e debates, encontrar meios de se contrapor às políticas do banco, sobretudo a partir da busca da unidade. Uma reunião já foi realizada na agência Sete de Setembro. A próxima, dia 12 de julho, é na Dantas Barreto.
Fonte: Seec PE