Os bancos de São Gonçalo e do Rio de Janeiro foram fiscalizados pela Secretaria de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor (Seprocon), através do Procon Estadual. Durante a Operação Tio Patinhas, 18 agências foram vistoriadas, e 17 foram autuadas e serão multadas.
De acordo com a Lei Municipal 5254/11, que determina as obrigações dos bancos nos serviços prestados aos usuários, o tempo máximo de espera nas filas não pode passar de 15 minutos. Porém, esse continua sendo o problema mais encontrado pelos fiscais do Procon-RJ nas agências bancárias.
O Banco do Brasil na Rua Doutor Alfredo Backer, em Alcântara, foi o pior caso entre os dez detectados nesta operação. Os clientes chegaram a esperar 1h30 por atendimento nas filas e, dos 15 assentos preferenciais obrigatórios, a agência disponibilizava apenas nove.
Na mesma rua, os clientes do Bradesco também chegaram a esperar mais de uma hora na fila. Apenas quatro assentos preferenciais e não havia o cartaz “Na forma da lei”. A ausência dos assentos prioritários foi o problema encontrado no Itaú, que também não distribui senhas de prioridade ou não.
Ainda na Rua Doutor Alfredo Backer, o tempo de espera para atendimento na Caixa era de 38 minutos e havia apenas oito assentos preferenciais. Já na Avenida Maricá, o Bradesco disponibiliza apenas um assento preferencial e o tempo de espera na fila era de 40 minutos.
Rio
A Caixa de Bangu, além dos correntistas enfrentarem mais de 40 minutos de espera nas filas, o atendimento prioritário era no segundo andar. Apenas o Banco do Brasil de Madureira não apresentou irregularidades.