Pela segunda vez neste mês, as agências da Caixa Econômica Federal, em Feira de Santana, a 110 km de Salvador, retardaram o início do expediente em protesto contra a ameaça de privatização do banco, que está sendo engendrada pelo governo Temer, apoiada pela sua "base aliada". Na quarta-feira (8), o atendimento ficou paralisado por duas horas, tendo sido iniciado ao meio-dia.
Os bancários, reunidos em assembleia na última segunda-feira (6) que deliberou sobre o movimento, propuseram, ainda, a realização de nova assembleia no dia 16, para avaliarem a possibilidade de uma paralisação de 24 horas no dia 21/11.
No dia 1/11 ocorreu a primeira paralisação de advertência, quando as sete agências da Caixa em Feira de Santana paralisaram as atividades até o meio-dia, mobilizando cerca de 300 funcionários.
Para diretor do Sindicato dos Bancários de Feira de Santana e Região e funcionário da Caixa, José Carlos, “os trabalhadores da Caixa devem se organizar para enfrentar esses ataques, aumentando as manifestações e até realizando uma paralisação nacional, para que o país perceba os riscos e prejuízos da perda de uma instituição centenária, provedora dos programas sociais do governo e que sempre foi voltada para o desenvolvimento do país e para a melhoria da vida dos mais necessitados”.
