A agência Santa Marina do Unibanco, em São Paulo, permaneceu fechada nesta sexta-feira 15. Representantes do Sindicato estiveram no local para garantir a segurança e os direitos dos bancários que na quinta-feira 14 foram vítimas de assalto com troca de tiros entre três bandidos e vigilantes. Um cliente foi baleado na perna.
A unidade tem marcas de balas nas paredes e no lugar da porta de vidro, na sexta-feira 15, havia um tapume. “Evidentemente, não há segurança no local. O banco queria reabrir a agência, mas os funcionários estavam apavorados. Por isso, o Sindicato garantiu o fechamento”, diz o dirigente sindical Carlos Damarindo.
O dirigente sindical destaca que o banco deve investir mais em segurança. Além da Santa Marina, outras duas unidades foram assaltadas na quinta-feira 14, Jaguaré e Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. Todas sem porta de segurança.
Portas de segurança
O Sindicato já enviou carta ao banco solicitando o agendamento de reunião para tratar do assunto. O presidente da entidade, Luiz Cláudio Marcolino, lembra que há anos os bancários travam uma luta incansável pela instalação das portas de segurança nas agências bancárias.
A entidade inclusive trabalhou pela aprovação do projeto de lei nº 09/2008 – de autoria do vereador Francisco Chagas (PT) e subscrito pelo vereador Dalton Silvano (PSDB), que previa a obrigatoriedade das portas em todas as agências de São Paulo – que foi vetado pelo prefeito Gilberto Kassab em junho de 2008.
O presidente do Sindicato destaca que, enquanto o Unibanco mantém agências sem portas por uma questão de visual, o Itaú fez campanha pública para falar da importância das portas de segurança nas agências bancárias. “Agora, as unidades do Unibanco estão passando por reformas para adequação após a fusão. Então, que essas obras privilegiem a ampliação da segurança de clientes e funcionários”.