Os bancários da agência da Praça Portugal, na zona oeste de São Paulo, viveram momentos de terror quando o local foi alvo de assaltantes. Segundo informações apuradas pelo Sindicato, cinco homens invadiram a unidade na tarde desta quinta-feira, dia 7, e renderam vigilantes, bancários e clientes. Foram levados dinheiro dos caixas e as armas dos seguranças.
A agência estava passando por reforma e não havia porta de segurança. Parte da fachada estava coberto por tapumes, o que dificultava a visão dos vigilantes.
Representantes dos trabalhadores foram até a agência e constataram que, mesmo após a ocorrência e abalados emocionalmente, os bancários tiveram de continuar o atendimento, sem assistência psicológica.
O departamento de Recursos Humanos (RH) informou que disponibilizará a assistência psicológica nesta sexta-feira, dia 8, e que, após a conclusão da reforma, a agência voltará a ter porta de segurança.
A funcionária do Bradesco e diretora do Sindicato, Érica Simões, critica a postura do banco que não disponibiliza a assistência psicológica para os funcionários imediatamente e ainda mantém o local aberto com bancários trabalhando.
“A desculpa sobre a dificuldade de locomoção dos psicólogos não convence, pois os inspetores sempre chegam às agencias assaltadas. Isso demonstra que o Bradesco está mais preocupado com o prejuízo sofrido durante o assalto do que com o estado emocional de seus funcionários, que acabaram de passar por um trauma e precisam de assistência imediata. Inclusive a cláusula 30ª da nossa convenção coletiva diz que os funcionários terão atendimento logo após o ocorrido”.