Agência do Bradesco é paralisada por Bancários do RJ após queixas de assédio moral

Um protesto contra a truculência e o assédio moral da gerente regional paralisou o prédio do Bradesco da Avenida Ministro Ivan Lins, na Barra, nesta terça-feira (9/5). Funcionam ali, além da agência de varejo, a Prime, o Bradesco Empresas, a Bradesco Seguros e a Gerência Regional.

A paralisação foi uma advertência à gerente regional que, segundo denúncias, tem cometido abuso de poder contra os funcionários, impondo jornadas excessivas para forçá-los a atingir metas inacessíveis; desligando sistematicamente o celular no meio da conversa, impedindo os subordinados de justificarem o não cumprimento de metas. A gerente é reincidente nestas práticas.

Como de outras vezes não apareceu para conversar com os diretores do Sindicato, numa prática antissindical e de desrespeito com a representação dos bancários. É sabido, também, que a gerente subestima o Judiciário. Trata a Justiça de forma desrespeitosa, qualificando-a como um anexo da residência, já que está sempre representando o banco em audiências de ações movidas por bancários demitidos do Bradesco.

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro a conhece de longa data e sabe que ela hostiliza os funcionários e terceirizados. Os diretores da entidade vão continuar a monitorar a agência para verificar se a truculência continua e tomar as medidas necessárias para que ela pare de acontecer. Outra providência será cobrar do Bradesco uma resposta para que a gerente regional respeite a Convenção dos Bancários (que proíbe o assédio) e a SA 8000 (certificação internacional que incentiva as empresas a aplicar práticas socialmente aceitáveis no trabalho).

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