Movimento forte em todo país cobra proposta decente dos bancos
A greve nacional dos bancários, que começou dia 27 de setembro, terminou a semana, na sexta-feira 30, com 75% de adesão em Sergipe. Foram fechadas 136 unidades no Estado, um crescimento de 15% em relação ao primeiro dia de greve. Nacionalmente, no 7º dia de paralisações, a categoria parou 7.950 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 Estados e Distrito Federal.
O balanço foi feito pela Contraf-CUT, a partir dos dados enviados pelos sindicatos até as 18h30 de segunda-feira, 3 de outubro.
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, se reuniu na segunda-feira, em São Paulo, e decidiu orientar os sindicatos a intensificarem as ações para mobilizar os bancários e ampliar a greve em todo país, uma vez que a Fenaban permanece em silêncio.
“Mantemos nossa disposição de diálogo e, para tanto, o Comando Nacional está de plantão até esta terça-feira (4), em São Paulo, para retomar o processo de negociações com os bancos”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. “Queremos uma proposta decente para valorizar o trabalho dos bancários”, destaca.
Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (5% de aumento real mais a inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes.