Na Zona da Mata e Sul de Minas foram, pelo menos, 44 agências paradas
Este segundo dia de greve (7) da categoria bancária teve maior adesão dos trabalhadores na Zona da Mata e Sul de Minas. Os dirigentes do Sindicato dos Bancários (Sintraf JF) auxiliaram a paralisação das atividades nos bancos privados da Avenida Barão do Rio Branco e outros foram às cidades de base para o mesmo trabalho. Além disso, as Caixas Econômicas e os Bancos do Brasil também cruzaram os braços, funcionando o autoatendimento e os serviços essenciais de acordo com a Lei de greve.
Na última terça-feira (6), de acordo com os dados da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), 6.251 agências de bancos públicos e privados em todo o país, além dos centros administrativos, paralisaram as atividades.
Já nesta quarta-feira, na Zona da Mata e Sul de Minas foram, pelo menos, 44 agências paradas, sendo 36 agências em Juiz de Fora: 15 bancos privados e 21 de bancos públicos. O atendimento também foi interrompido no Banco do Brasil de Cabo Verde, Graxupé, Matias Barbosa e Liberdade (MG), assim como as agências da CEF de Matias, Rio Pomba, São João Nepomuceno e Cruzília (MG).
Para o presidente do Sintraf JF, Robson Marques, esse aumento no número de agências paradas no segundo dia de greve é muito significativo e mostra a união dos trabalhadores na luta por valorização.
“Nós não vamos retroceder e aceitar exploração. Os bancários e bancárias sabem da importância da nossa luta e é por isso que estamos mobilizados. No entanto, vale enfatizar que os serviços essenciais estão mantidos e nós orientamos os clientes que chegam às agências paralisadas”, destacou Robson.