(São Paulo) Bancários e parlamentares fizeram ato de protesto em frente à matriz da Nossa Caixa, no Centro de São Paulo. Com um simbólico “abraço”, os trabalhadores pedem investigações sobre as supostas irregularidades nos contratos de publicidade do banco estadual.
Além disso, destaca a diretora do Sindicato Raquel Kacelnikas, “é uma forma de reconhecer ao funcionário da Nossa Caixa todo o esforço e dedicação para com o banco, apesar das condições adversas de trabalho impostas pela direção. Por esses problemas, queremos que a direção do banco seja afastada para que se apure as denúncias", disse.
O presidente do Sindicato, Luiz Claudio Marcolino, afirmou que o comando da Nossa Caixa deve sair em razão da irresponsabilidade com a gestão do banco e reforçou que as ações serão intesificadas em prol do fortalecimento do instiutição pública e contra a tentativa de privatização do Banco. "Os trabalhadores são os principais ativos da Nossa Caixa", disse.
A sessão que previa a votação de novos depoimentos foi adiada por falta de quorum da bancada, provocada pela ausência do PSDB e aliados do ex-governador Geraldo Alckmin.
Entretanto, para garantir que se apure a bancada do PT pode entrar até esta sexta-feira, dia 5, com um pedido no Ministério Público Federal para que seja feita a investigação de quebra do sigilo bancário de seis pessoas, entre elas, o ex-gerente de marketing, Jaime de Castro, de sua namorada, de sua ex-secretária, do filho, da filha e do sobrinho dela, durante sindicância feita pelo banco para apurar irregularidades.
Em depoimento na comissão, ele contradisse o presidente do banco, Carlos Eduardo Monteiro, sobre as irregularidades nos contratos das empresas Full Jazz e Colucci.
Fonte: Danilo Pretti Di Giorgi e Elisângela Cordeiro – Seeb SP