Abraço em defesa do Banrisul reúne mais de 1.500 pessoas

O abraço ao Banrisul realizado ao meio-dia desta quinta-feira, dia 12, reuniu mais de 1.500 pessoas, demonstrando a mobilização da população e dos bancários em defesa do banco público dos gaúchos. A presença foi tão boa, que foi suficiente para formar duas voltas em torno do edifício-sede, entre a Caldas Junior e a Praça da Alfândega. A manifestação, organizada e convocada pelo Sindicato dos Bancários de Porto Alegre (SindBancários) e Fundação dos Bancários do RS, também foi uma resposta às denúncias de corrupção no Governo Yeda/Feijó.

Antes do início do abraço, os diretores do SindBancários se manifestaram, justificando o ato para a população e para os bancários com a distribuição de uma carta aberta. “O banco está completando 80 anos e essa atividade simboliza uma defesa contra o avanço do Governo Yeda e em favor do patrimônio dos gaúchos”, declarou o diretor de Saúde do SindBancários e funcionário do Banrisul, Antonio Carlos Pirotti.

O secretário-geral do SindBancários, também funcionário do Banrisul, Fabio Soares Alves, acrescentou que o abraço significava o compromisso da entidade em defesa do banco e com o quadro funcional, que presta relevantes serviços à população gaúcha. “Não vamos aceitar que o Governo Yeda/Feijó continue atacando e manchando a imagem do banco de forma irresponsável “, disse Fabinho.

A manifestação contou com o apoio dos deputados estaduais Raul Pont, Elvino Bohn Gass, Adão Villaverde, Dionilso Marcon e do presidente da CUT-RS, Celso Woyciechowski. “É dever de cada gaúcho se unir na defesa do banco. Não permitiremos que o Banrisul seja surrupiado pela corrupção que está no Piratini, que pretende sucatear o patrimônio dos gaúchos”, avaliou. Ele acrescentou que o abraço integra a jornada de mobilização contra o Governo Yeda/Feijó.

O presidente do SindBancários, Juberlei Baes Bacelo, condenou o processo de corrupção que se instalou dentro do governo. “Vamos nos unir e defender o Banrisul, mas também não aceitaremos que a corrupção seja jogada debaixo do tapete. Queremos que todas as denúncias sejam apuradas e se a direção do banco tem esse compromisso, que caminhe neste sentido”, declarou.

Bacelo informou que o SindBancários já se reuniu com o presidente do banco, com a Faurgs e com o Ministério Público para buscar esclarecimentos sobre as irregularidades apontadas pelo vice-governador, Paulo Feijó. “Vamos aguardar a conclusão dos trabalhos do Ministério Público e se forem apontadas irregularidades , que os culpados sejam punidos.” E acrescentou: “vamos abraçar o banco e garantir que o Banrisul continue sendo o patrimônio de todos os gaúchos”.

Durante o abraço simbólico, integrantes da escola de samba Realeza animaram o público presente. Ao final, o hino do Rio Grande do Sul foi interpretado no trompete pelo músico Jorge Sabiá, com o coro dos participantes.

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