(Rio) No terceiro dia da greve dos bancários no Rio de Janeiro, o banco ABN Real usou de truculência e chamou a polícia para forçar a abertura de diversas agências no centro da cidade. Os gestores tentaram ao máximo intimidar os bancários e, como não tiveram sucesso, seguiram a instrução dos superiores e chamaram a polícia.
No prédio administrativo do banco no Rio de Janeiro, havia duas viaturas e muitos policiais, sendo que dois deles, portando armas de grosso calibre, se mantiveram por perto. “Os PMs abriram a porta do edifício e mandaram os bancários entrarem. Só faltou pegarem o pessoal pelo braço e conduzi-los para dentro da agência”, relata Luiza Mendes, diretora da Federação do RJ/ES e funcionária do grupo ABN.
Liminar
O banco desrespeitou uma liminar, concedida pela Justiça do Trabalho ao Sindicato do Rio, que garante o pleno exercício do direito de greve. A única condição imposta pela juíza aos sindicalistas foi que as manifestações, mobilizações e convencimento fossem pacíficos – o que é a praxe do movimento bancário carioca. A decisão determina, ainda, que os dias parados não poderão ser descontados dos salários.
Fonte: Feeb RJ/ES