Os trabalhadores do Itaú realizam hoje, 1º de fevereiro, manifestação nacional contra a implantação da reforma trabalhista pelo banco. As atividades também atingiram agências do Grande ABC, com distribuição do jornal Itaunido apontando os itens mais nocivos da reforma e lembrando da necessidade de mobilização imediata.
“Pelo acordo de dois anos, firmado em 2016, temos vários direitos garantidos até 31 de agosto de 2018, e nos antecipamos com as negociações para buscar evitar perdas. Mas com a nova lei trabalhista, se não assinarmos um novo acordo até o final da vigência da convenção atual, podemos amanhecer no dia 1º de setembro sem nenhum direito garantido, desde férias contínuas de 30 dias, vale-refeição até PLR e todos os demais direitos que hoje temos”, explica o coordenador da COE do Itaú, Jair Alves.
A diretora sindical e funcionária do Itaú, Adma Gomes, destaca que é muito importante que todos os bancários se mobilizem nesse momento, pois outras instituições (como o Santander, por exemplo; leia matéria acima) já fazem alterações prejudiciais com base na reforma trabalhista. “Temos que nos mobilizar agora, ou todos os bancos vão retirar nossos direitos”, aponta.