A Contraf-CUT está produzindo uma nova edição da Revista dos Bancários, com toda a cobertura da Campanha Nacional dos Bancários 2012, focando a unidade da categoria, a força da mobilização e da greve, as conquistas econômicas e sociais, os avanços nas negociações específicas e os próximos desafios da categoria.
A publicação também destacará os 20 anos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Assinada pela primeira vez em 1992, ela garante os mesmos direitos para funcionários de bancos públicos e privados em todo país e é hoje referência para outras categorias de trabalhadores.
“A revista terá 52 páginas, com muitas informações e imagens, mostrando a unidade, a organização e a mobilização dos bancários em todo Brasil”, adianta o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.
Pedidos de exemplares até dia 25
O custo de cada exemplar da revista será de R$ 1,20 a ser pago através de boleto bancário para a Contraf-CUT. A despesa de transporte não está incluída e deverá ser paga pela entidade no ato de recebimento dos exemplares.
Os pedidos de aquisição devem ser feitos até a próxima quinta-feira, dia 25, para o e-mail [email protected] informando o nome da entidade, a quantidade de exemplares e a forma de transporte (transportadora ou sedex).
A Secretaria de Imprensa da Contraf-CUT solicita o envio de três fotos da greve na base de cada sindicato (em alta resolução) até a próxima segunda-feira, dia 22, para o e-mail [email protected] a fim de veiculação na revista.
“Trata-se de uma revista histórica e, portanto, imperdível”, garante Ademir.
20 anos de lutas e conquistas
A vitoriosa Campanha Nacional de 2012, que pelo nono ano consecutivo conquistou aumento real de salário, melhorias na PLR e em outras cláusulas econômicas e sociais, celebra uma data histórica: os 20 anos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos Bancários.
“Essa é uma conquista histórica e única no Brasil, uma construção de muitas e muitas gerações de bancários. Fruto da ousadia, da coragem da categoria para a luta, da sua capacidade de organização e da busca permanente da unidade nacional, a Convenção Coletiva é hoje um paradigma para as demais categorias de trabalhadores do país”, comemora Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
“Assinar a convenção coletiva em 1992, embora naquele momento só para bancos privados e estaduais, foi de extrema importância para nossa luta e sobretudo para nossa unidade. Se antigamente havia os acordos coletivos por Estado, no momento em que conseguimos unificar a categoria numa única convenção, isso abriu um novo caminho para as conquistas futuras que tivemos nos últimos períodos”, conta Carlos Cordeiro.
Com essa unidade nacional e capacidade de mobilização, por exemplo, nos últimos nove anos os bancários conquistaram com paralisações massivas 16,22% de aumento salarial acima da inflação, além de ganho real de 35,57% no piso e melhorias sucessivas na PLR.
“Além das conquistas econômicas, obtivemos com unidade e luta importantes avanços nas cláusulas sobre saúde, condições de trabalho, combate ao assédio moral, segurança bancária e igualdade de oportunidades”, acrescenta o presidente da Contraf-CUT.