As manifestações dos trabalhadores no 1º de Maio serão baseadas na Pauta da Classe Trabalhadora, aprovada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e as centrais Força Sindical, CTB, UGT, NCST, Intersindical e Pública, em 7 de abril, no Congresso da Classe Trabalhadora (Conclat 2022).
O documento, que será entregue aos candidatos à Presidência nas eleições de outubro, reúne reivindicações consideradas vitais para a reconstrução do país. Segundo as entidades, trata-se de “um conjunto de propostas que espelham o modelo de desenvolvimento necessário para o Brasil gerar empregos de qualidade, crescimento dos salários, proteção dos direitos trabalhistas, combate às desigualdades, proteções sociais e previdenciárias, a defesa da democracia, da soberania e da vida“.
Contra a crise
As manifestações do Dia do Trabalhador defenderão ainda o combate ao aumento de preços de alimentos e combustíveis, valorização do salário mínimo, ações contra a fome e a miséria, reconhecimento dos serviços e dos servidores públicos, fortalecimento da democracia, mais investimentos em saúde, educação e transportes e o controle da inflação.
Para Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), “o trabalhador deve mostrar força na batalha contra o desemprego, o endividamento das pessoas e os juros exorbitantes que trouxeram a miséria e a fome de modo generalizado entre os brasileiros”. Juvandia ressalta que a sociedade deve se unir contra a crise e a carestia, que são “consequências diretas da política do atual governo, que atua para acabar com os bancos e as empresas públicas, elevar o preço dos combustíveis a níveis inaceitáveis e, com isso, a promover concentração de renda como nunca se viu no país”.
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