Dirigentes explicam as reivindicações da categoria
Bancários de Chapecó e Região entraram em greve nesta terça-feira (06) por tempo indeterminado. A paralisação é nacional e acontece em todos os estados do país, com o objetivo de pressionar os bancos para que atendam às reivindicações da categoria.
A greve foi deflagrada na última quinta-feira (1º), depois de a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propor reajustar os salários em 5,5% e um abono de R$ 2.500. Entre os principais pedidos da pauta dos bancários estão o reajuste salarial de 16%, piso de R$ 3.299,66, mais contratações, fim das metas abusivas e do assédio moral e mais segurança.
Até o fim da tarde do primeiro dia de greve, 30 agências estavam fechadas em Chapecó e Região. A expectativa é de que essa seja uma das maiores paralisações da categoria nos últimos anos. Isso porque a proposta apresentada pelos bancos sequer cobre a inflação e representa perda real para os bancários.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Chapecó e Região, Sebastião Araújo, afirma que a mobilização está forte e nesta quarta-feira (7) mais agências vão aderir à greve. “Muitas pessoas estão apoiando o movimento e a greve vai crescer nos próximos dias”.
