1º de maio: Clima de festa, reflexão e luta marca as festividades da CUT

Neste ano, as festividades do 1º de maio da Central Única dos Trabalhadores tiveram um clima a mais de reflexão e de luta. A CUT completa 25 anos de fundação (em agosto) e comemora o Dia do Trabalhador com orgulho de ser uma entidade cuja trajetória faz parte da história do país.

As comemorações começaram cedo. Em Brasília as festividades tiveram início às 10h00, na Esplanada dos Ministérios, com atividades infantis e prestação de serviços à população feita em parceria com a Caixa. Quem passou por lá, pôde tirar documentos, como Carteira de Trabalho e RG, além de orientações sobre programas sociais e de combate à violência. A partir das 17h00, o evento seguiu com ato político e shows.

Na capital paulista a CUT realizou quatro eventos simultâneos: em Interlagos, São Bernardo do Campo, Guarulhos e na Zona Norte (Centro de Tradições Nordestinas). O principal teve início ao meio-dia, no autódromo de Interlagos, zona Sul da cidade, e reuniu centenas de milhares de pessoas. Além de shows musicais, como Leci Brandão, Leonardo, Daniel, entre outros, o evento contou com um ato político, com a participação de autoridades políticas como a ministra do Turismo, Marta Suplicy e o presidente da Câmara dos Deputados, Dep. Arlindo Chinaglia.

Dirigentes sindicais cutistas representando diversos ramos e categorias marcaram presença no ato chamando atenção do público para o abaixo-assinado da Campanha Nacional pela Redução de Jornada de Trabalho, sem redução de salário, importante bandeira da CUT em destaque nas atividades do 1º de maio em todo o Brasil.

Segundo Artur Henrique, presidente da CUT Nacional, “o objetivo de uma festa popular de 1º de maio, como esta, é apresentar as propostas, as bandeiras de luta da Central Única dos Trabalhadores a um público diferenciado, que não tem proximidade com o movimento sindical. Portanto, entre um show e outro, falar sobre a importância da Redução da Jornada de Trabalho, da ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT, da reforma tributária, é uma forma de fazer chegar nossas propostas a estas pessoas. É poder divulgar nossas lutas, nossas idéias de uma outra maneira, já que essas informações, infelizmente, não chegam à população pela grande imprensa”.

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