Em Fortaleza, o 1º de Maio reuniu cerca de 20 mil pessoas na caminhada pela Avenida Beira Mar e na Conferência Estadual Sindical e Popular, realizada na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará,com a participação de 1.00 dirigentes sindicais e sociais, em defesa da aposentadoria e dos direitos trabalhistas, sob a coordenação da Central Única dos Trabalhadores no Ceará (CUT-CE) e a Frente Brasil Popular.
Após uma manhã de debates e contribuições dos trabalhadores e trabalhadoras à Conferência, aconteceu o Ato público do 1º de Maio, unificado das centrais sindicais CUT, CTB, CSP Conlutas, Intersindical, CSB, Força Sindical, Nova Central e das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Segue o mote: A Luta Continua!
Pela manhã, na abertura da Conferência, o presidente da CUT, Wil Pereira, fez o lançamento do Congresso Extraordinário da CUT Ceará, que será nos dias 9 e 10 de junho, e convidou as representações das entidades e movimentos presentes para apoiarem a elaboração do Plano Popular de Emergência pela Frente Brasil Popular.
Presentes militantes sindicais da Central Única dos Trabalhadores e CTB, partidos políticos, Sindicatos, Federações e associações com falas de encorajamento para construção desse modelo de luta, em defesa da aposentadoria e dos direitos trabalhistas, ameaçados pelo governo golpista.
Carlos Eduardo Bezerra, presidente do SEEB/CE, destacou: “neste 1º de Maio, iniciamos um ciclo de debates reunindo os movimentos sociais, sindicais e populares, com formadores de opinião para, de forma coletiva, construirmos um projeto para buscarmos o desenvolvimento social. Mais de mil militantes se juntaram nesta manhã para colaborar com esse Plano para se contrapor ao programa neoliberal do atual governo ilegítimo”.
O Plano Popular de Emergência será lançado pela Frente Brasil Popular, após elencar pontos nos estados, numa construção coletiva da esquerda, apontando saídas e ações para tirar o Brasil dessa crise politica, social, crise que a direita instalou no Brasil, num programa neoliberal para retirar direitos e oprimir a classe trabalhadora. As lideranças sociais e sindicais afirmam que não aceitam retrocessos.
Foram palestrantes na Conferência, a presidenta da CUT-Minas Gerais, Beatriz Cerqueira, o diretor Nacional do MST, João Pedro Stédile e o diretor da Fundação Perseu Abramo, Artur Henrique Santos.