Finalmente o Banco da Amazônia apresentou nesta quarta-feira (31) uma proposta global para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho de seus empregados e empregadas nesta Campanha Nacional 2022, com os seguintes destaques:
- ACT com vigência de 2 anos, de 2022 a 2024;
- Acompanha a Fenaban para o índice de reajuste de salários em 8% em 2022, e o INPC + 0,5% de ganho real em 2023;
- Aplica o índice de reajuste de 10% nos vales alimentação e refeição, além de abono de R$ 1.000,00 no VA a ser pago até outubro desse ano;
- Mantém a regra própria do banco para distribuição da Participação nos Lucros e Resultados – PLR, com a 1ª parcela de adiantamento linear no valor de R$ 5.500,00 (R$ 2mil a mais que o adiantamento no ACT anterior) a ser distribuído em até 5 dias após aprovação do acordo;
- Garantia de equipamentos, ajuda de custo e a desconexão nas regras do Teletrabalho.
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Diante da proposta apresentada pelo Banco, a Comissão de Negociação dos Empregados do Basa indica aprovação do ACT na assembleia virtual que inicia às 19h desta quarta-feira (31) e encerra na quinta (01), também às 19h.
“Fizemos uma luta intensa pela renovação do ACT no Banco da Amazônia, dentro de uma conjuntura desfavorável aos trabalhadores frente à reforma trabalhista em vigor, com os bancos irredutíveis às nossas reivindicações, mesmo com seus grandes lucros, mas resistimos muito para garantir um novo ACT sem perda de direitos”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Tatiana Oliveira.
“Apesar do índice em 2022 ser de 8%, garantimos ganho real em 2023 que nos dá equivalência para não termos perda de salário. O processo foi difícil, mas saímos com garantia de direitos e força para seguir na luta”, destaca o coordenador da comissão de negociação do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.
Os empregados do Banco da Amazônia foram representados na reunião pela presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Tatiana Oliveira; pelos diretores do sindicato e empregados do Basa, Sérgio Trindade e Cristiano Moreno; pelo diretor do SEEB Rondônia e empregado do Basa, Ricardo Vitor; além da diretora da Contraf-CUT, Rosalina Amorim, com assessoria jurídica de Célia Menezes, do escritório Mary Cohen Advocacia Trabalhista e Sindical e assessoria técnica da economista do Dieese/Contraf-CUT, Vivian Machado.
O Banco da Amazônia foi representado por Francisco Moura e Bruna Paraense, com a secretaria Daniela Vasconcelos. Fonte: Bancários PA