UNI Finanças debate fintechs na América Latina

Evento internacional, realizado em Bogotá, na Colômbia, apontou os impactos provocados pelas fintechs

A Uni Finanças promoveu nesta quarta-feira (17) o fórum internacional “Fintechs na América”. O evento traçou um cenário sobre como está o desenvolvimento das fintechs na América Latina. O Fórum foi realizado em Bogotá, na Colômbia, além de uma sala de apresentação virtual na Associação dos Bancários em Montevidéu, Uruguai. O evento contou ainda com participações de outros países por meio de videoconferência.

O fórum foi aberto por Marcio Monzane, chefe mundial da UNI Finanças, braço para o setor financeiro da UNI Sindicato Global, entidade que representa cerca de 900 sindicatos e 20 milhões de trabalhadores do setor de serviços em todo mundo. No fórum, foi apresentada uma pesquisa realizada pela Fundação Friedrich Ebert, sobre o cenário das fintechs nos países e seus impactos sobre o sindicalismo.

“A UNI e os sindicatos de todas as partes do mundo vem tendo uma preocupação especial com o tema fintech, que representa uma brutal revolução no funcionamento do sistema financeiro. O emprego tradicional de atendimento presencial, cada vez mais, está sendo substituído pelo atendimento virtual. Não se trata de negar a evolução tecnológica, mas sim de uma preocupação com os empregos: a tecnologia não pode excluir pessoas”, explicou o secretário de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto Von Der Osten.

Cenários da implantação das fintechs no Uruguai, Argentina, Colômbia e Brasil foram apresentados no fórum. Pelo Brasil, a apresentação foi feita por Gustavo Cavarzan, economista do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e assessor da Confederação Nacional dos trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Cavarzan falou sobre as ondas de inovação tecnológica no setor financeiro brasileiro, lembrou que hoje existem mais de 1.000 fintechs atuando no Brasil e que menos de 10% dessas empresas estão regulamentadas.  

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