Servidores públicos federais, estaduais e municipais (em greve de 24 horas), trabalhadores do setor privado e de empresas estatais, como os bancários, participaram de manifestações nesta quarta-feira (18) para exigir a rejeição da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32, que institui a Reforma Administrativa. Houve atos em todas as capitais dos estados e em Brasília.
Em São Paulo, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região se manifestou com carros de som em frente de agências e departamentos de todas as regiões da capital paulista, alertando sobre as pautas do Dia Nacional de Luta. Também houve panfletagem em Osasco, Barueri e Carapicuíba. Em São Miguel Paulista, zona Leste da capital, foi realizada atividade em defesa dos bancos públicos na Praça do Forró. Na parte da tarde, a CUT e demais centrais sindicais promoveram um ato na Praça da República, região central da capital paulista. No ABC, o Sindicato dos Bancários foi à porta de várias agências com panfletagens, explicando a importância de se defender as empresas e bancos públicos.
Em Brasília, o protesto começou pela manhã na Esplanada dos Ministérios, seguido de passeata em direção ao Anexo II da Câmara dos Deputados. Participaram lideranças das entidades dos servidores, inclusive bancários, além de parlamentares da oposição.
No Rio de Janeiro, a manifestação das centrais sindicais começou na Candelária e seguiu até a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Os trabalhadores dos Correios, empresa ameaçada de privatização, estão em greve. Bancários cariocas participaram da manifestação.
No Recife, a categoria se somou à luta dos servidores das três esferas contra a reforma Administrativa, reforçando a defesa dos bancos públicos.
Em Fortaleza, a manifestação, que teve concentração na Praça da Imprensa, no Dionísio Torres, seguiu em passeata até a Assembleia Legislativa do Ceará.