Estabelecer medidas de prevenção e proteção da categoria bancária contra a covid-19; garantia no emprego; defesa dos bancos públicos; plano de previdência privada para todos os bancários; teletrabalho; aprovação da palavra de ordem Fora Bolsonaro; participação nas mobilizações nacionais do dia 18 de agosto, contra a Proposta de Emenda Constitucional 32, da reforma administrativa, que privatiza os serviços públicos, como o SUS; e dos protestos de 7 de setembro, pelo impeachment de Jair Bolsonaro. Estas foram as principais resoluções aprovadas pelos participantes da I Conferência dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro, neste sábado. O evento foi feito de forma virtual.
As resoluções serão levadas para a Conferência Nacional, a ser realizada dias 3 e 4 de setembro. Aprovadas vão ser encaminhadas pelo Comando Nacional dos Bancários à mesa de negociação com a Federação Nacional dos Bancos. A presidenta da entidade organizadora do evento, a Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores do Ramo Financeiro (Federa-RJ), Adriana Nalesso, lembrou que este ano não haverá negociação relativa à Convenção Coletiva de Trabalho, já que a CCT, assinada em 2020, vai vigorar até 2022 Há, no entanto, reivindicações importantes, algumas delas urgentes, que não podem esperar para serem tratadas com os bancos. Estas, foram aprovadas na conferência estadual e encaminhadas à nacional.
Na plenária final da conferência foi eleita uma delegação de 122 bancários que representarão a categoria bancária que trabalha no estado na Conferência Nacional. O presidente do Sindicato do Rio, José Ferreira, ressaltou que da delegação, 40% são mulheres e 60% homens, o que representa um avanço. Mas destacou que o objetivo é chegar à paridade. Foi, ainda, aprovada uma moção de repúdio a práticas antissindicais do Santander que atingiram um dirigente da Federa-RJ.
Abertura e debates
A Conferência começou às 9 horas, com a participação de representantes de sindicatos, da Contraf-CUT, de centrais sindicais e parlamentares. Foi feita uma homenagem aos bancários e bancárias vitimados pela covid-19. Várias mesas de debate foram realizadas ao longo do dia. A conferência foi encerrada às 19 horas
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