Assembleia do BNDES nesta sexta (11) poderá definir campanha salarial

Com limites de negociação esgotados, Contraf-CUT, sindicatos e associações orientam o funcionalismo a aprovar a proposta da direção do banco

Os funcionários do BNDES realizam nesta sexta-feira (11) uma assembleia online que poderá definir a campanha salarial. A votação começou às 10h e segue até 20h. O objetivo é permitir a participação do maior número possível de funcionários na decisão sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Também será votada a contribuição negocial, que terá os mesmos parâmetros dos demais trabalhadores da categoria bancária: 1,5% do salário e comissões, com valores entre R$ 50 e R$ 250, descontados de uma única vez.

Manutenção de cláusulas

Em função dos limites de negociação terem se esgotado, as entidades representativas dos trabalhadores (Contraf-CUT, sindicatos e as associações do funcionalismo) após meses de uma negociação muito difícil, com a direção do banco tentando atacar direitos conquistados, orientam pela aprovação da proposta patronal para o Acordo Coletivo de Trabalho.

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O vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius de Assumpção, disse que os trabalhadores conseguiram o que foi possível nas mesas de negociação.
“Conseguimos manter a cláusula da estabilidade e mantivemos, em parte, os direitos que estavam sendo atacados pelo BNDES. Por isso, orientamos a aprovação da proposta, já que esgotamos todas as possibilidades de negociação”, afirmou.

Ficou preservada também a chamada autonomia técnica, ou seja, um profissional técnico da empresa poderá alertar ou mesmo deixar de assinar um relatório sem que ele sofra punição ou perseguição política, um preceito importante que faz parte da história do BNDES.

“Não conseguimos tudo o que o funcionalismo merece e esperava, mas garantimos o que foi possível, na mais dura negociação já enfrentada pelos trabalhadores com a direção do banco, fruto da atual conjuntura política em que vivemos”, concluiu Vinícius.

Fonte: Seeb/Rio, com edições da Contraf-CUT.

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