Nesta quinta-feira, 3 de dezembro, é comemorado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Para marcar o dia, será feito um tuitaço em defesa da inclusão da Pessoa com Deficiência (PCD). A manifestação digital será ao meio-dia, com a hashtag #InclusãoÉUmDireito. Divulgue o tuitaço para amigas, amigos, familiares e conhecidos.
A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, com o objetivo de gerar discussões sobre a situação da pessoa com deficiência, seus direitos e necessidades. Esse dia está incluído no calendário de ações da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Nesse dia devemos refletir sobre o lugar das pessoas com deficiência em nossa sociedade. Precisamos de políticas públicas, que os governos federal, estaduais e as prefeituras incluam as PCDs, aumentem a acessibilidade e garantam o direito de todos. A data também é importante para lutar pela igualdade de oportunidades para as pessoas com deficiência”, afirmou a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Rosalina do Socorro Amorim.
Legislação de proteção
De acordo com a ONU, aproximadamente 10% da população mundial possui algum tipo de deficiência. No Brasil, de acordo com dados do censo do IBGE 2010, existem 45,6 milhões de indivíduos que se declaram com deficiência, o que corresponde a quase 24% da população. No Brasil, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), de 2015, fortalece a luta das pessoas com deficiência, ao garantir uma série de direitos relacionados à acessibilidade, educação e saúde, além de estabelecer punições para atitudes discriminatórias.
A legislação estabelece que empresas com 100 ou mais trabalhadores devem preencher uma parcela de seus cargos com pessoas com deficiência. Porém as PCDs ainda encontram muita dificuldade de inclusão no mercado de trabalho. Um dos obstáculos da inclusão é o baixo índice de escolaridade de parte dessa população.
Setor bancário
De acordo com o Censo da Diversidade Bancária, ainda é pequena a participação das PCDs nos bancos. Quando a questão é a ascensão profissional e o tempo de casa, as PCDs também encontram obstáculos. Dados do 2º Censo da Diversidade apontam que apenas 30% das PCDs estão há mais de 10 anos no banco. É uma parcela menor do que a média do setor bancários, que é de 38,8%.