Santander é alvo de protesto por práticas contra os trabalhadores

Funcionários cobram respeito aos trabalhadores e aos acordos feitos em mesa de negociações
Foto: Seeb/SP

Bancários de todo o país realizaram na quinta-feira (28) um Dia Nacional de Luta para denunciar diversas práticas do banco Santander que prejudicam os trabalhadores. São casos recorrentes de demissões, desrespeito à saúde ocupacional e às condições de trabalho, além de problemas no plano de saúde e no vale alimentação. O banco também tem colocado trabalhadores e clientes em risco com a retirada de portas de segurança de agências. Em São Paulo, os protestos aconteceram nesta sexta-feira (29).

“Frente a um cenário de demissões concentradas e recorrentes em diversas regiões do país, ao desrespeito a temas de saúde ocupacional e às condições de trabalho, além de problemas com a assistência médica e a exposição dos trabalhadores a riscos de segurança no exercício de suas atividades, e diante da falta de solução dos problemas, mesmo após ter sido alertado pela representação dos trabalhadores, os sindicatos resolveram realizar um ato nacional para denunciar o descaso do Santander”, disse o secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na mesa de negociações com o banco, Mario Raia.

Respeito aos funcionários e às negociações

“As atividades são mais um alerta para o banco e para a sociedade e também uma solicitação para que o banco estabeleça um processo de negociações sobre os problemas apontados”, disse a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani. “Mas, mais do que isso, é um pedido para que o banco valorize a mesa de negociações e respeite os acordos feitos nesta mesa”, concluiu.

As manifestações tiveram enfoques diferentes em cada localidade, levando em conta os principais problemas de cada região.

“A direção do banco tem se mostrado irredutível no trato de temas de interesse dos trabalhadores. A realização de manifestações, paralisações e outras atividades é a forma que temos para cobrar e exigir respeito do banco espanhol aos seus funcionários brasileiros”, disse o dirigente da Contraf-CUT. “E também de mostrar que funcionários do banco de todo o país estão unidos para enfrentar as intransigências e desrespeitos do banco”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

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