Os trabalhadores do Itaú saíram otimista da reunião do Grupo de Trabalho (GT) de Saúde, realizada na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, nesta quarta-feira (30).
A direção do banco se comprometeu a ter como prioridade as reivindicações apresentadas pelo movimento sindical, desde 2016. “Quando nós convencionamos as cláusulas de antecipação salarial e a do salário emergencial é justamente para que esse trabalhador consiga pagar seus compromissos num momento de dificuldade de saúde. Não faz o menor sentido gerar uma dificuldade financeira para ele, depois de um período tão difícil”, explicou Carlos Damarindo, coordenador do GT de Saúde do Itaú.
Quanto ao endividamento do trabalhador afastado depois do retorno, o banco se comprometeu a analisar uma fórmula que não permita que o holerite fique zerado até quitar a dívida, como acontece atualmente.
Outro ponto importante é a o descritivo dos descontos nos holerites, que confunde muito o trabalhador. O Itaú buscará, via sistema, uma solução. O banco reconheceu ainda que há problemas no processo desde o primeiro dia de afastamento, para entrega de documentos, até o fechamento da folha de pagamentos e isso contribui para que os valores sejam confusos. Para a próxima reunião, marcada para a segunda semana de dezembro, o banco ficou de fazer uma apresentação do novo programa de readaptação do trabalhador.