(Brasília) O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou hoje (30) o aumento dos limites das operações de microcrédito. O limite na contratação de empréstimos pela população de baixa renda e pelos microempreendedores subiu de R$ 600 para R$ 1.000 nas operações para pessoas físicas e de R$ 1.500 para R$ 3.000 naquelas voltadas a empreendedores produtivos.
Ambas as operações são realizadas na boca do caixa e não precisam de agente específico para a tomada de empréstimo. A taxa de juros, nesses casos, foi mantida em 2%.
Já o limite das operações de microcrédito produtivo orientado subiu de R$ 5 mil para R$ 10 mil. Essas operações precisam de acompanhamento técnico e são administradas por instituições criadas especificamente para esse fim. A taxa de juros para essa categoria permaneceu em 4%.
Segundo o diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro, do Banco Central, Alexandre Tombini, as medidas foram tomadas já como reflexo de demandas apresentadas pelos bancos. “O objetivo é ampliar o uso dos recursos direcionados para esse segmento do sistema”, disse.
De acordo com o diretor de Projetos da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, o programa de microcrédito teve 19,9 milhões de operações para pessoas físicas desde que foi criado, no final de 2003, num valor total de R$ 3,7 bilhões emprestados. Já no microcrédito voltado aos empreendedores produtivos, registrou-se o número de 336 mil operações, envolvendo R$ 233 milhões.
Fonte: Agência Brasil